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O Medievalismo no século XXI

by Margarida Esperança Pina Reffóios (Volume editor)
©2020 Edited Collection 288 Pages

Summary

O Medievalismo no século XXI é um livro que pretende contribuir para a reflexão em curso sobre o lugar e a pertinência dos estudos medievais na atualidade. Está organizado em dois grandes blocos. A I Parte agrupa um conjunto de artigos que nos trazem leituras inovadoras ou a ‘contra corrente’ de textos medievais. A II Parte é mais poliédrica, caracterizando-se por convocar perspetivas mediadas e multi-/interdisciplinares. A ideia global que une o conjunto de artigos que compõem este livro é o combate às ideias-feitas, e a procura de novas perspetivas sobre temas antigos ainda que, alguns deles, já tenham sido bastante trabalhados, o que nos demonstra que é sempre possível inovar, mesmo sobre caminhos já calcorreados.

Table Of Contents

  • Cubierta
  • Título
  • Copyright
  • Sobre el editor
  • Sobre el libro
  • Esta edición en formato eBook puede ser citada
  • Índice
  • O Medievalismo no século XXI – Introdução (Isabel Barros Dias / Margarida Santos Alpalhão / Margarida Esperança Pina)
  • I PARTE – Novas leituras de textos medievais
  • Idade Média, do outro lado do espelho: os textos e o leitor, por entre trabalhos de breves dias (Aires A. Nascimento)
  • Cantiga de amigo y mito (Vicenç Beltran)
  • Las cantigas de amor y de amigo, revisitadas (Carlos Alvar)
  • Novas e velhas leituras dos afetos trovadorescos: Pero da Ponte, Fernand’Esquio e Pedr’Eanes Solaz (Carlos Callón)
  • A descrición da dama nas Cantigas de Santa Maria (Mª Jesús Botana Vilar)
  • ‘Quando vos nascistes hijo’, reminiscências de um tema antigo no romanceiro português (Ana Sirgado)
  • Cinema e romanceiro (uma análise exploratória) (Teresa Araújo)
  • II PARTE – Projetos, mediações e transposições
  • Lecciones de crítica textual o de cómo las Humanidades Digitales se equivocan al editar los textos medievales (José Manuel Lucía Megías)
  • A BITAGAP no seu 30o aniversário: a expansão de dados e expectativas para o futuro (Harvey L. Sharrer)
  • Roteiro virtual da lírica galego-portuguesa (Yara Frateschi Vieira / Maria Isabel Morán Cabanas / Janaína Marques Ferreira Rocha)
  • Lírica ou como (re)visitar a Idade Media: Poesía, Historia e Arte como experiencias turísticas (Mariña Arbor Aldea/Carmen de Santiago Gómez)
  • Revisitações régias medievais no século XX: ‘Afonso Henriques, o fundador’, por Aquilino Ribeiro (Ana Maria Machado)
  • A tradição romancística em manuais escolares de português do 2º Ciclo do Ensino Básico (Natália Albino Pires)
  • Aves marinas y otras criaturas fantásticas en el Livro do amante (Manuela Faccon)
  • A Imagem de Judas na Última Ceia. Perspetiva literária e iconográfica (Teresa Oliveira)
  • Tiempo, historicidad y acronía en las recreaciones actuales de la Edad Media (Santiago Gutiérrez García)
  • Das trevas à luz: explorando o filme The Secret of Kells (Angélica Varandas)

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Isabel Barros Dias / Margarida Santos Alpalhão / Margarida Esperança Pina*

O Medievalismo no século XXI – Introdução

O Medievalismo no século XXI é um livro que pretende contribuir para a reflexão em curso sobre o lugar e a pertinência dos estudos medievais na atualidade. Neste sentido, a obra visa ajudar a colmatar algumas das lacunas ainda em aberto na grande área das Humanidades, mais precisamente no que se refere ao modo como hoje em dia se entende e se representa a Idade Média e as suas idiossincrasias. Para tal, reunimos um conjunto de 17 artigos, que se agrupam em dois grandes blocos. O primeiro traz-nos novas leituras de textos medievais, mostrando como as correntes e metodologias de análise mais recentes são aplicáveis a estas obras e demonstrando a atualidade destes textos e de algumas das estruturas mentais que veiculam. Ainda neste bloco, verifica-se que o retorno às fontes, com um olhar refrescado e crítico, também pode trazer novidades e levantar questões insuspeitas ou passíveis de abalar ‘verdades adquiridas’, tal como demonstram os artigos que optaram por este tipo de abordagem.

Assim, a I Parte do livro, intitulada “Novas leituras de textos medievais” é constituída por sete artigos que nos trazem leituras inovadoras ou a ‘contra corrente’ de textos medievais. O primeiro artigo, da autoria de Aires A. Nascimento (“Idade Média, do outro lado do espelho: os textos e o leitor, por entre trabalhos de breves dias”) configura-se como um olhar retrospetivo, pelo percurso multidisciplinar do autor, fornecendo importantes chaves de leitura para a sua vasta obra, bem como pistas para pesquisas futuras. Seguidamente, temos um conjunto de quatro artigos que versam sobre poesia trovadoresca galego-portuguesa, sob distintos pontos de vista. Vicenç Beltran (“Cantiga de amigo y mito”) procede a um estudo diacrónico para lançar uma luz diferente sobre o motivo do encontro amoroso ao pé de um curso de água, recorrente em ‘cantigas de amigo’ e ‘chansons de femme’. Identifica antecedentes em diversas tradições e remonta até à mitologia suméria, defendendo que, na origem, o motivo não visava celebrar um encontro amoroso, apresentando-se antes como exemplo didático dissuasor de comportamentos socialmente reprovados. Carlos Alvar (“Las cantigas de ←7 | 8→amor y de amigo, revisitadas”), depois de contrapor as definições fornecidas na Arte de Trovar à prática poética efetiva, registada nos cancioneiros, reflete sobre o processo de integração da poesia popularizante nas antologias trovadorescas, a fim de questionar alguns pontos de vista aceites acriticamente. Tem em consideração as tradições ibéricas, que enquadra nas práticas do ocidente europeu, o contexto histórico, e ainda um conjunto de transferências culturais e mudanças sociais, significantes para a consideração do binómio popular/cortês. Já Carlos Callón (“Novas e velhas leituras dos afetos trovadorescos: Pero da Ponte, Fernand’Esquio e Pedr’Eanes Solaz”) opta por apresentar um estudo centrado em três poemas específicos, de três autores diferentes, que (re)lê no quadro dos estudos Queer ou LGTB, destacando a manipulação que, em alguns momentos, estas composições sofreram por parte de críticos e de editores que as procuraram ‘moralizar’. O quarto artigo sobre poesia trovadoresca é da responsabilidade de Mª Jesús Botana Vilar (“A descrición da dama nas Cantigas de Santa Maria”) que defende uma reconceptualização do topos da descriptio puellae no cancioneiro mariano de Afonso X. A autora defende que, apesar de alguma proximidade com a lírica profana, as Cantigas de Santa Maria, em articulação com as narrativas pictóricas que as acompanham, apontam para a superação do louvor do feminino humano a fim de o adequar à Virgem Maria.

A I Parte do livro encerra com dois artigos que se debruçam sobre as vicissitudes e o potencial do Romanceiro ibérico. Ana Sirgado (“ ‘Quando vos nascistes hijo’, reminiscências de um tema antigo no romanceiro português”) estuda a sobrevivência do romance antigo “Canção do órfão” na atualidade, refletindo sobre a sua funcionalidade e articulação com outras sequências narrativas romancísticas de tema relacionado ou relacionável, a fim de destacar o funcionamento deste processo de contaminação. Teresa Araújo (“Cinema e romanceiro (uma análise exploratória)”) identifica e destaca o jogo de perspetivas e de ângulos de visão existentes no romance quinhentista “Por aquel postigo viejo”, que considera equiparáveis a um conjunto de estratégias cinematográficas: alternância de pontos de vista, focalizações específicas, enquadramento de planos, movimentações da câmara… A autora termina interrogando-se sobre até que ponto este potencial cinematográfico não terá também sido responsável pelo sucesso de que o romance estudado foi objeto.

O segundo grande grupo de artigos é mais poliédrico, caracterizando-se por convocar perspetivas mediadas e multi-/interdisciplinares. Encontramos aqui avaliações de métodos, ferramentas e aplicações das Humanidades Digitais, apresentações de bases de dados e plataformas de divulgação, bem como de projetos em curso, propostas de formas de preservação e divulgação do património material e imaterial medieval, estudos sobre autores mais recentes que retomaram ←8 | 9→obras medievais ou que as ecoam, reflexões sobre leituras iconográficas e fílmicas relativas a personagens e obras proeminentes do ocidente europeu. Assim, a II parte do livro, intitulada “Projetos, mediações e transposições”, é dedicada, por um lado, à apresentação de projetos que, de alguma maneira, facilitam a aproximação entre o período medieval e os nossos dias e, pelo outro lado, ao estudo de processos de mediação (cultural, artística, literária, didática), apropriação e transposição de temas e personagens medievais para suportes da atualidade, como é o caso do cinema. O artigo que dá início a este segundo bloco é de José Manuel Lucía Megías (“Lecciones de crítica textual o de cómo las Humanidades Digitales se equivocan al editar los textos medievales”) que, depois de apresentar o contexto da crescente presença do digital na vida quotidiana, reflete sobre as Humanidades Digitais com destaque para a Filologia Digital. Num primeiro momento, debruça-se sobre as bibliotecas digitais, como a Google books ou a Biblioteca Digital Mundial, e outros projetos de âmbito mais restrito, sublinhando o seu papel enquanto disponibilizadores de fontes textuais. Num segundo momento, avalia criticamente plataformas de edição textual, considerando a sua utilidade em processos de collatio, bem como as vertentes que ainda terão de desenvolver para integrarem as metodologias científicas da crítica textual e darem assim uma melhor resposta às necessidades dos investigadores-editores. No segundo artigo, de Harvey L. Sharrer (“A BITAGAP no seu 30º aniversário: a expansão de dados e expectativas para o futuro”), é apresentado um ponto de situação sobre a mais antiga e mais importante base de dados bibliográfica de textos medievais portugueses e galegos, a BITAGAP, que integra o projeto Philobiblon. Em jeito de balanço, aquando dos 30 anos do projeto, o autor refere-se à evolução da base de dados, desde o seu início, aos respetivos mecanismos de verificação e de atualização, e salienta alguns dos seus pontos altos (obras descobertas e/ou identificadas por participantes do projeto). Para além disto, indica algumas linhas de desenvolvimento futuro previstas, como novas bases de dados em desenvolvimento e formas de aumentar a interação com a comunidade dos investigadores. Seguem-se dois artigos que divulgam projetos científicos de aplicação prática visando a aproximação do património material e imaterial do norte peninsular a um público global, não especializado. Yara Frateschi Vieira, Maria Isabel Morán Cabanas e Janaína Marques Ferreira Rocha (“Roteiro virtual da lírica galego-portuguesa”) trazem-nos o projeto “Roteiro virtual da lírica galego-portuguesa” que, sob o patrocínio do município de Santiago de Compostela, visa articular esta cidade (arquitetura, iconografia) com um conjunto de poetas galego-portugueses (poesia, música) dos séculos XII-XIV. Para além de diversas atividades culturais desenvolvidas, o projeto desenvolveu um espaço web onde um mapa será porta de acesso a vídeos culturais, informações relevantes ←9 | 10→sobre pontos de interesse, interpretações musicais das cantigas e outros websites. Mariña Arbor Aldea e Carmen de Santiago Gómez (“Lírica ou como (re)visitar a Idade Media: Poesía, Historia e Arte como experiencias turísticas”) apresentaram o projeto Cultura trobadoresca-Cistercium experientia (Lírica), Piloto I do macroproxecto geoarpad – Patrimonio cultural da Eurorrexión Galicia-Norte de Portugal: Valoración e innovación, que articula abadias cistercienses existentes na Galiza e no Norte de Portugal com famílias nobres aí implantadas e a criação de lírica profana galego-portuguesa (nomeadamente dos poetas Fernan Paez de Tamalancos, Johan Soarez Somesso e Pero Meogo). Trata-se de um projeto interdisciplinar que visa aproximar a universidade da sociedade, disponibilizando rotas culturais e peças audiovisuais, tendo em conta o contexto histórico, político, religioso, social e artístico dos séculos XII-XIV.

Segue-se um conjunto de três artigos que abordam a recuperação de textos e temas, perenes no imaginário coletivo contemporâneo, em contextos diversificados (literário, didático, artístico, publicitário). Ana Maria Machado (“Revisitações régias medievais no século XX: ‘Afonso Henriques, o fundador’, por Aquilino Ribeiro”), aborda a reescrita da história dos reis portugueses, por Aquilino Ribeiro, na obra Príncipes de Portugal: suas grandezas e misérias (1952). Depois de apresentar um estado da arte sobre os estudos de receção da Idade Média na pós-medievalidade, Ana Maria Machado concentra-se na análise do modo como Aquilino Ribeiro, a partir de Anais e Crónicas medievais, reescreveu uma biografia romanceada sobre o primeiro rei português, Afonso Henriques, salientando o processo de desconstrução da figura heroica que se verifica, em consequência do olhar crítico e irónico do autor. Natália Albino Pires (“A tradição romancística em manuais escolares de português do 2º Ciclo do Ensino Básico”) apresenta uma avaliação do modo como alguns manuais escolares do 2º Ciclo do Ensino Básico apresentam os poucos textos romancísticos que integram, indicando imprecisões científicas e oscilações genológicas. Para além disto, salienta que o facto de apresentarem versões reelaboradas por autores específicos (Almeida Garrett) também tem consequências ao nível da formação de (pre)conceitos nos estudantes, alheios às características específicas da tradicionalidade. Em oposição a estas linhas, propõe estratégias de valorização do património oral, incluindo o recurso às tecnologias, no quadro das Humanidades Digitais, entendendo estes meios como possíveis mediadores entre saberes antigos e recentes. Já Manuela Faccon (“Aves marinas y otras criaturas fantásticas en el Livro do amante”) estuda as metamorfoses do tema da mutação mulher/animal, por entre reelaborações e traduções, com base no mito de Alcione e na figura de Melusina. Percorre autores como Ovídio, Gower e, mais recente, o cantautor italiano Francesco De Gregori, para demonstrar a vitalidade do ←10 | 11→imaginário do monstro e da sereia, do passado até à atualidade, bem como o seu significado e pertinência nos mundos literário, artístico e publicitário.

Esta II Parte termina com três artigos que se caracterizam por uma abordagem multi-/interdisciplinar e inter-artes. Teresa Oliveira (“A Imagem de Judas na Última Ceia. Perspetiva literária e iconográfica”) efetua um percurso comparativo e interdisciplinar que cruza textos e imagens. O seu trajeto é simultaneamente temático e diacrónico, da Idade Média à atualidade, verificando o modo como pintores e escultores representaram a controversa figura de Judas, em representações da Última Ceia, em articulação com as descrições existentes nos Evangelhos e em textos medievais. Os dois contributos subsequentes inserem-se nos Estudos de Cinema, uma linha de pesquisa importante do chamado “neomedievalismo”. Santiago Gutiérrez García (“Tiempo, historicidad y acronía en las recreaciones actuales de la Edad Media”) reflete sobre o modo como a sociedade atual, na sequência da crise da Modernidade e da Pós-modernidade, concebe o tempo e se projeta no período medieval, no que ao cinema e a alguns jogos se refere. É neste quadro que são considerados vários filmes sobre o mundo arturiano (de realizadores como Fuqua, Lefler, Ritchie, Martin…) que navegam entre ancoragens históricas e imprecisões ou roturas cronológicas, explorando anacronismos e acronismos. Assim, entre a fragmentação da noção de passado e o mito como explicação alternativa do mundo, o cinema distorce e, simultaneamente, reconstrói o passado e a sua significação. Por fim, Angélica Varandas (“Das trevas à luz: explorando o filme The Secret of Kells”) salienta um conjunto de características do filme que analisa, em articulação com o momento histórico em que o livro de Kells foi produzido (fin. séc. VIII-IX) e com a própria materialidade deste volume que é, simultaneamente, uma obra de arte. O estudo incide especialmente sobre o facto de o autor do filme, Tomm Moore, conseguir, por um lado, recuperar um conjunto de temas que permitem a aproximação ao período medieval (nomeadamente graças a jogos de correspondências entre o trabalho de animação das imagens e as iluminuras do livro; ou ao evidenciar a sintonia com a Natureza entendida como Livro Sagrado) e, pelo outro lado, trazer para a atualidade diversas tensões que as duas épocas partilham: violência/esperança; trabalho duro/liberdade criativa e imaginativa; materialismo/espiritualidade; trevas/luz.

O livro O Medievalismo no século XXI encerra assim, intencionalmente, sob o signo de “um livro que transforma a escuridão em luz”. Não presumimos que esta obra venha iluminar todos os recantos dos Estudos Medievais, nem tal foi nosso objetivo. Basta-nos saber que, desassombradamente, contribui para combater ideias-feitas, e traz perspetivas inovadoras sobre temas antigos e, alguns ←11 | 12→deles, já bastante trabalhados, o que nos demonstra que é sempre possível inovar, mesmo sobre caminhos já calcorreados.

Primeiras versões dos trabalhos reunidos neste livro foram apresentadas no colóquio “O Medievalismo no século XXI”, que teve lugar nos dias 21 e 22 de junho de 2018, no Convento de São Francisco, em Santarém. Tratou-se do “XII Colóquio da Secção Portuguesa da Associação Hispânica de Literatura Medieval”, uma iniciativa conjunta de duas Universidades, a Universidade Aberta e a Universidade Nova de Lisboa – Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA-FCSH), de três centros de estudos, o Instituto de Estudos de Literatura e Tradição (IELT) e o Instituto de Estudos Medievais, ambos da NOVA-FCSH e financiados por fundos nacionais através da FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia (Projetos UID/ELT/00657/2020 e UID/HIS/00749/2020, respetivamente) e o Centro de Estudos Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão, sediado em Santarém, tendo ainda contado com o apoio da Câmara Municipal de Santarém que, a pedido do Diretor do CIJVS, gentilmente cedeu o espaço privilegiado do Convento de São Francisco para a realização deste encontro científico. A todas estas instituições e, sobretudo, às pessoas que nelas trabalham, o nosso agradecimento pelo apoio prestado. Uma palavra de reconhecimento especial é ainda dirigida à AHLM, a associação mundial de medievalistas ibéricos, sempre solidária com a Secção Portuguesa e cujo apoio foi fundamental para que a edição do presente livro chegasse a bom porto. Last but not least, a manifestação do nosso apreço pela preciosa revisão crítica e validação externa, a cargo de Carlos F. Clamote Carreto, da NOVA-FCSH.


* Universidade Aberta e IELT | IEM (NOVA-FCSH)/IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição/NOVA-FCSH | IELT – Instituto de Estudos de Literatura e Tradição.

Details

Pages
288
Publication Year
2020
ISBN (PDF)
9783631825334
ISBN (ePUB)
9783631825341
ISBN (MOBI)
9783631825358
ISBN (Hardcover)
9783631820353
DOI
10.3726/b17393
Language
Portuguese
Publication date
2020 (November)
Keywords
medievalismo receção e divulgação Estudos Medievais Humanidades Digitais património imaterial
Published
Berlin, Bern, Bruxelles, New York, Oxford, Warszawa, Wien, 2020. 288 pp., 40 fig. b/w.

Biographical notes

Margarida Esperança Pina Reffóios (Volume editor)

Isabel Barros Dias ensina e investiga nas áreas dos Estudos Portugueses, Literatura Comparada e Estudos sobre o Imaginário. Os seus interesses de pesquisa incluem a literatura portuguesa / ibérica medieval e do século XVI, imagologia, património imaterial e edição textual. Margarida Santos Alpalhão investiga nas áreas dos Estudos Portugueses e dos Estudos sobre o Imaginário. Os seus interesses incidem sobre a edição textual, a literatura e a cultura portuguesas medievais e do século XVI. Margarida Esperança Pina é Professora Auxiliar na Universidade Nova de Lisboa, onde ensina e investiga nas áreas dos Estudos Literários, Literatura Francesa, Literatura e outras Artes (História da alimentação, História da Medicina / Humanidades Médicas) e Tradução.

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